quinta-feira, 25 de outubro de 2012

Como ajudar as crianças a superar seus medos?



Os medos e suas fases 


Eles estão ligados a etapas específicas do desenvolvimento, e o modo e a intensidade variam de criança para criança – têm relação com a personalidade dela, a dos pais, entre outros fatores. 

Com o crescimento e a maturação cognitiva e emocional, seu filho vai encontrando estratégias eficazes para lidar com os medos, mas sua ajuda é fundamental, claro.
Conheça alguns dos principais medos, de acordo com a idade do seu filho. E aprenda a lidar com eles: 


ATÉ 7 MESES

De barulhos inesperados e luzes fortes. 
- Para ajudar: Evite expor a criança a qualquer estímulo intenso. Se não for possível, faça de maneira suave e verifique como ela reage. 

DE 7 MESES A 1 ANO E MEIO 

De pessoas, ambientes e objetos novos; de perder os pais, pois acham que pessoas desaparecem quando não estão ao alcance de seus olhos. - Para ajudar: O pai, a mãe ou o cuidador devem estar presentes quando o bebê for exposto a situações novas. 


DE 1 ANO E MEIO A 3 ANOS 
Do escuro, de pessoas com máscaras ou fantasias, de ficar sozinho. 
- Para ajudar: Ao encontrar alguém fantasiado, aproxime-se devagar e mostre que é apenas uma roupa diferente. Se ele não gostar, não force. 

DE 3 A 5 ANOS 

De monstros, fantasmas, da escuridão, de animais, chuva, trovão, de se perder. - Para ajudar: Respeite a criança, permitindo que se expresse, e explique que nada lhe acontecerá de mal. Quanto ao medo de se perder, faça-a decorar o nome inteiro e o telefone de casa e a ensine a pedir ajuda. Ela se sentirá mais segura.

A PARTIR DOS 5 ANOS 

De ser deixado na escola, de bandido, de personagens de terror. - Para ajudar: Insegurança melhora com diálogo. Se o medo for de bandido, reforce, por exemplo, a importância de ficar perto de adultos conhecidos. Para a criança se sentir segura, diga que alguém sempre estará cuidando dela na escola. 


A PARTIR DOS 6 ANOS 
Da própria morte e da dos pais, pois já a entende como algo irreversível; de ser criticado. 
- Para ajudar: Se houver perguntas sobre morte, não invente histórias absurdas, diga a verdade de forma delicada. E quanto às críticas: explique que elas nos ajudam a melhorar. 
Fontes: Rita Calegari, psicóloga do Hospital São Camilo, Graziela Zlotnik Chehaibar, psicóloga e terapeuta familiar de São Paulo (SP) e pesquisadora na Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo.

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